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CORPO ESTRANHO - performatividade
performance na Av. da República, outono de 2021.

A investigação de Abordagens Espaciais iniciou-se com uma experiência performática no espaço urbano, tendo como eixo a Avenida da República, em Vila Nova de Gaia. Tomou-se como ponto de partida a análise do que se identificou como "estranheza", característica predominante para o investigador e a partir da qual surgiu a ideia de incorporar tal característica e traçar um cotidiano no espaço. 
A ação gerou resultados profundamente instigantes para a pesquisa, tendo em vista que aquilo que aparentemente seria apenas estranho por fim revelou-se familiar, mas ainda assim incômodo: familiaridade indesejada. 

CORPO ESTRANHO - performatividade II
performance na Av. da República, outono de 2021.

Após o desenrolar da primeira performance, foi feita uma nova abordagem performática, dessa vez com elementos adicionais para reforçar o sintoma de "estranheza" e avaliar a reação do transeunte. Para além do resultado imagético gerado, o exercício permitiu uma nova avaliação por parte do investigador, que percebe que o trabalho possui mais nuances do que aquelas identificadas no principio: existe uma forte ligação entre a leitura daquele espaço e questões muito pessoais. 

CORPO ESTRANHO - performatividade (final)
organização do conteúdo em sala de aula, outono de 2021.

A atividade performativa desencadeou novas interpretações artísticas neste processo. A partir do material gerado in-loco foram desenvolvidos exercícios em sala junto aos professores para interpretar e absorver o conteúdo da pesquisa. Após uma sessão performática de "virar de mesas", o resultado alcançado expõe uma reflexão sobre questões que misturam a realidade do local com a realidade pessoal do artista: migração, pertencimento, identidade e ideologia.